Carro de Alan Fonteles ficou destruido pela batida ( Foto PRF) |
O medalhista paralímpico Alan Fonteles se envolveu em um grave acidente de carro na manhã deste sábado, na BR-316, no município de Ananindeua, região metropolitana de Belém. O atleta voltava para casa após passar a madrugada em uma boate, quando perdeu a direção do veículo e bateu na traseira de um ônibus. Apesar de Alan negar, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou que o corredor apresentava sinais de embriaguez.
Alan estava no
carro com mais quatro pessoas, sendo que dois foram levados ao hospital e uma
está internada em estado grave. O carro ficou bastante destruído, mas o airbag
foi acionado e evitou maiores danos físicos ao atleta, que só teve ferimentos
leves. O medalhista de ouro nas Paralimpíadas de Londres falou com a reportagem
do GLOBOESPORTE.COM, afirmando que perdeu a direção após cochilar, negando que
tivesse ingerido bebida alcóolica.
Alan Fonteles foi a delegacia prestar depoimento (Foto: Gustavo Pêna/ Globoesporte.com) |
No entanto, de
acordo com o agente da PRF Germano Garcia, o teste do bafômetro acusou 0,22 mg
de álcool por litro de ar expelido, o que constitui uma infração de trânsito
(só é considerado crime de trânsito a partir de 0,34 mg).
- Estava com
amigos em um aniversário e acabei tomando um copo de energético e não deu nada
no teste do bafômetro. Estava voltando para casa por volta das 5h50m quando
acabei cochilando, acho que pelo cansaço das últimas viagens. Foi coisa de
instante, questão de segundos. Graças a Deus está tudo bem comigo e com meus
amigos. Estou um pouco ferido no cotovelo, com dor no peito e no braço, mais
pelo impacto da batida – disse.
Após se
apresentar na Polícia Rodoviária Federal, Alan Fonteles foi levado para uma
delegacia de Belém, onde prestou depoimento.
- O Alan não
cometeu crime, mas uma infração de trânsito. Ele disse que bebeu um copo de
uísque. Vai ser autuado por dirigir sob o efeito de álcool, tendo a habilitação
retida por um ano, passando por todos os processos legais – explicou o agente
Germano Garcia. O corredor também pode responder pelo crime de lesão corporal
culposa por ter culpa no acidente, mas não ter a intenção.
Segundo uma
testemunha que pediu para não ser identificada, no momento do acidente Alan
saiu do carro e pediu para um dos amigos, que estava no banco de carona,
assumir a autoria da batida. Porém, pressionado por pessoas que passavam pelo
local, voltou atrás na decisão. Para a reportagem, o corredor negou o fato.
Fonte: G1
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