O relator-geral da proposta de Lei Orçamentária, senador Romero Jucá
(PMDB-RR), apresentou nesta segunda-feira (17) seu parecer, com salário
mínimo de R$ 674,96 para o ano que vem – R$ 4 a mais do que a
previsão enviada inicialmente, de R$ 670,95.
“Cumprimos a lei do salário mínimo. Com a perspectiva da inflação ser
maior, tivemos que suplementar o valor do salário mínimo", disse
Jucá. De acordo com o presidente da Comissão Mista de Orçamento (CMO),
deputado Paulo Pimenta (PT-RS), a ideia é aprovar a proposta nesta terça-feira
(18) na comissão e votar o texto no plenário do Congresso na próxima
quarta-feira (19).
Segundo Jucá, o documento recompõe investimentos em setores considerados
estratégicos pelo Executivo – como saúde e educação – que haviam sido retirados
da proposta nos relatores setoriais. Jucá também informou que limitou em 5% o
reajuste dos servidores do Poder Judiciário para 2013.
“Fizemos uma ampliação nos investimentos porque as emendas de bancada e
individuais, mais a reconstituição de cortes que os relatores setoriais haviam
feito e eu recuperei, melhoraram a situação de investimentos em áreas
estratégicas como saúde, educação, infraestrutura, o enfrentamento da seca no
Nordeste e a distribuição de água”, afirmou Jucá.
Segundo ele, foram ampliados os investimentos nos programas de aquisição
de alimentos da agricultura familiar e do Minha Casa, Minha Vida. “Todos esses
pontos tinham sido cortados nos relatórios setoriais e restituí os valores
originários, porque são programas importantes que precisam ser mantidos”, disse
o relator.
Sobre o aumento de salário para servidores do Poder Judiciário, Romero
Jucá disse que não há “espaço fiscal” para conceder reajuste acima de 5%, mesmo
percentual dado aos servidores públicos federais. “Analisamos a proposta que
veio do Judiciário, mas não havia espaço fiscal e recursos para ampliar as
despesas permanentes de custeio. Portanto, mantivemos o reajuste dos servidores
públicos do Executivo, Legislativo e do Judiciário em 5%, tratando com
igualdade todos os Poderes”.
Fonte: Revista Epoca
0 comentários:
Postar um comentário