SENADOR Eduardo Amorim DISSE QUE GOVERNADOR Déda deixou solta reivindicação por emendas em Brasília


Brasília- O senador Eduardo Amorim (PSC) disse que o governador Marcelo Déda (PT) deixou solta a questão das emendas para o Estado junto ao Governo Federal. Segundo ele, Sergipe tem cerca de "R$ 300 milhões de emendas empacadas” em Brasília que precisam de reivindicações para serem liberadas. “Eu fico triste quando acontece como na semana passada, na semana de se liberar as emendas, o governo não mandou ninguém para apontar o que necessita. Deixou como se não estivesse precisando de nada. No entanto empréstimo quer”, criticou ele.

“A questão das emendas está solta. E se está solta na hora de indicar imagine para vim buscar. O governo não vai buscar as emendas, só quer empréstimos. Em Sergipe se acha que se resolve situação difícil financeira sem enxugar a máquina, sem demitir os cargos comissionados extras, sem estimular a economia necessária, mas sim adotando a política do tomar emprestado, que é a mais fácil”, contestou Amorim.

Questionado sobre a possibilidade de estar prejudicando Sergipe com a oposição que ele e seu grupo estão fazendo contra o Proinveste, Eduardo Amorim frisou: “Nós acreditamos nesse governo há mais de seis anos, e no primeiro governo participamos até sem ter nada no governo. Então não se trata de oposição por oposição, apenas tem certas coisas que o governo faz sem medir as consequências e isso não concordamos. É só empréstimo e mais empréstimo, e vai parar quando?”, indagou ele.

O senador diz que “talvez nos nossos 196 anos de emancipação política a gente não tenha estado com Sergipe tão endividado como está. Nossa posição contra o Proinveste é apenas por ter a consciência de que Sergipe pode ter crédito no banco, mas será que tem capacidade de pagamento? Pelo visto não”, considerou Amorim.

O senador afirmou que o Ceará tem direito a bilhões e bilhões, mas só está tomando emprestado R$ 200 milhões do Proinveste. “Já em Sergipe o governo quer R$ 700 milhões. E quer esse valor sem pontuar como será utilizado. Então eu posso ser pacato sim, cordial sim, como disse o senador Valadares sobre mim, mas passivo não. Não posso ser passivo diante do que estão fazendo com o Estado. Porque enquanto o Estado quer se endividar mais nossa saúde está lamentável, nossa segurança está cada vez mais insegura... E o Governo Federal precisa liberar as emendas, mas precisa se ir em busca também”, defendeu Eduardo Amorim.










Fonte: Assesoria Parlamentar

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