SAÚDE ALERTA MUNICÍPIOS PARA INFORMAR NÚMEROS DA CAMPANHA DE VACINAÇÃO CONTRA RAIVA

Da SES

A coordenadora do programa estadual da raiva,
Monique Santana
A raiva é uma doença grave, que depois de apresentados os sintomas não tem cura. Por isso, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) alerta para que os nove municípios que ainda não apresentaram os números da campanha de vacinação contra a raiva, iniciada em novembro e finalizada em dezembro de 2012, alimentem o quanto antes o sistema do Programa Nacional de Imunização (PNI).

O prazo para alimentação do sistema foi no dia 21 de dezembro de 2012, mesmo dia em que se encerrou a campanha. Os municípios ainda tiveram o prazo até o dia 31 do mesmo mês para enviar um ofício à SES com os resultados da campanha. "Os municípios deveriam alimentar periodicamente o sistema após aplicar uma quantidade de vacina e alguns ainda não fizeram", disse Monique Santana, coordenadora do programa estadual da raiva.

Os municípios que ainda não alimentaram o sistema do PNI foram Santa Luzia do Itanhy, Umbaúba, Feira Nova, Gracco Cardoso, Cedro do São João, São Francisco, Telha, Divina Pastora e Santa Rosa de Lima.
VacinaçãoAs pessoas que não vacinaram seus animais domésticos no período da campanha devem procurar a Secretaria de Saúde do município onde reside para que seja aplicada a dose. "Os 75 municípios têm a vacina disponibilizada para que os animais recebam durante todo ano", afirmou a coordenadora.

Raiva
De acordo com a coordenadora do programa estadual da raiva, a letalidade da doença é de quase 100%. "Há registros de somente dois casos de raiva no mundo que foram curados, um nos Estados Unidos e outro no Ceará. Em Sergipe, a última morte de humano por raiva foi notificada em 2005. Os últimos casos de raiva notificados em animais foram em 2009 e em 2011, em um cachorro e em um gato, respectivamente", disse Monique Santana.

A SES ainda orienta que os sintomas de raiva devem ser observados tanto nos animais, quanto no homem. "O principal sintoma de raiva é a mudança de comportamento. A pessoa que foi mordida por gato, cachorro, morcego, raposa ou qualquer outro mamífero e fica mais agressiva ou paralisada deve procurar uma Unidade Básica de Saúde", orientou a coordenadora do programa estadual da raiva. 

"O ideal é que a Unidade Básica de Saúde seja procurada logo após a agressão do animal, pois a profilaxia deve ser realizada antes da manifestação da doença. A profilaxia é feita com hidratação e vacina", finalizou Monique Santana. 


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