"O que seriam nós, os homens, sem as
mulheres?"
O que seriam nós, os homens, sem as
mulheres? Primeiro: não haveríamos nascido! E mesmo que a nossa reprodução
fosse assexuada, como a ameba, que quando cresce se divide em dois indivíduos
iguais, onde estariam aqueles seres diferentes de nós, que não compreendemos
direito, mas que esta incompreensão nos leva a busca, não de todo satisfeita,
de saber por que elas são assim? Como viver sem aqueles seres que nos dão
carinho, que cuidam de nós, e que apenas por delicadeza se fingem de fracas
para que possa aflorar nosso instinto de proteção?
Sim, fingem-se de fracas, porque elas são
muito mais fortes e capazes que nós, homens. Elas são capazes de suportar dores
muito mais fortes do que os homens. Elas não abandonam as crias por motivos
egoístas tão facilmente como nós, embora isto custe a sua felicidade como
pessoa. Elas são capazes de desenvolver várias atividades ao mesmo tempo, como
dar de mamar, atender ao telefone e mexer a panela de feijão, simultaneamente.
Elas, recentemente, ao conquistar, lentamente o mercado de trabalho, têm
demonstrado serem mais justas, éticas, comprometidas e competentes que a
maioria dos homens. Elas suportaram, durante séculos, serem submissas aos seus
maridos, sem quase nenhum direito e deveres muitos, sem autonomia financeira, dependendo
do marido para tudo, e mesmo assim, ter que fazer amor sempre quando ele quer,
e sem demonstrar que tem prazer. Oscar Wilde já dizia: “A história da mulher é
a história da pior tirania que o mundo conheceu: a tirania do mais fraco sobre
o mais forte.”
O que seria de nós, sem a delicadeza, a
beleza, a compaixão e a harmonia das mulheres? Se pegam no nosso pé, muitas
vezes, e provocam briga, creio até que é apenas para que possamos fazer as
pazes (e como é bom fazer as pazes!). E, quando no nosso leito de amor, ainda
achamos que as penetramos, mas na verdade, são elas que nos envolvem!
Muito obrigado, Deus, por ter criado Eva.
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