Deputado Sergipano Mendonça Prado se reuniu em Brasilia com lideres de movimentos militares em prol da aprovação da pec-300 |
No início da manhã desta terça-feira (12),
o deputado federal Mendonça Prado (Democratas/SE) esteve reunido com os líderes
da mobilização pela aprovação da PEC 300, para definir as estratégias e as
demandas da manifestação prevista para ainda hoje no auditório Nereu Ramos da
Câmara dos Deputados.
Entre os representantes dos bombeiros e
policiais militares, já se encontram em Brasília o cabo Benevenuto Daciolo, um
dos principais líderes do Rio de Janeiro; Sargento Edgar, líder do movimento em
Sergipe; o Tenente D. Lima (PM/RJ), Major Hélio (PM/RJ); o soldado Bruno
Batista (PM/RJ); entre outros.
“Estamos vivendo uma verdadeira ditadura,
perseguições, prisões e ameaças. Por isso, nós viemos em busca da nossa tão
sonhada dignidade. Existe o fundo da saúde, da educação e até o presente
momento não temos o fundo da segurança nacional. Precisamos conversar com as
autoridades competentes e notificar tudo isso que está acontecendo. Viemos em
busca de socorro, não queremos revolução e sim uma evolução na legislação”,
afirmou Daciolo.
O grupo informa que a comitiva já está a
caminho do Congresso Nacional. De acordo com Mendonça Prado, a intenção é
exigir a votação de projetos importantes que tramitam no Congresso Nacional,
assim como um melhor planejamento por parte do Governo Federal para as questões
relacionadas ao setor.
“Precisamos retornar a luta pela PEC 300.
Para alguns, segurança pública é gasto, e nada verdade é um investimento.
Iremos estabelecer com o deputado Mendonça Prado algumas pautas de visitas e de
apoiamentos”, afirmou Sargento Edgar.
Entre as reivindicações da categoria estão:
criação de uma polícia estadual única, desmilitarizada, e com direito a
sindicalização e greve, compartimentada por especializações, de forma a manter
as características de cada órgão de segurança do Estado; criação de um plano de
carreira nacional único; criação de uma Lei Complementar para aplicar penas
mais duras para crimes contra trabalhadores da segurança pública; e a criação
de um fundo nacional de segurança pública, alimentado por verbas oriundas dos
tributos municipais, estaduais e federal, a fim de pagar o piso de subsídio
nacional.
Na Comissão de Constituição e Justiça
(CCJC), Mendonça foi relator da PEC 300 que cria o piso nacional da polícia e
bombeiros militares. Na época, ele mostrou com seu relatório pela aprovação, a
importância da proposta, que logo ganhou força graças às caminhadas e
audiências públicas em todo o Brasil. A proposta foi apresentada em 2008,
aprovada pelo plenário da Casa em primeiro turno em 2010, todavia acabou
engavetada porque obrigaria a União a contribuir com os salários dos policiais.
“Precisamos reconstruir o movimento que se
iniciou em 2009. Iremos juntar o grupo e traçar uma estratégia de ação, para
que nossas necessidades sejam pautadas no Congresso Nacional. Salário digno,
unificação das polícias, desmilitarização, direito a greve para os militares,
são alguns dos vários direitos que precisamos lutar”, afirmou o Tenente D.
Lima.
Fonte e Fotos: Izys
Moreira - Assessoria de Imprensa
0 comentários:
Postar um comentário