Rivanda Batalha (PSB) Prefeita de São Cristóvão. |
A
prefeita de São Cristóvão, Rivanda Batalha (PSB), continua encontrando grandes
dificuldades para gerir o município. Isso porque, segundo ela, as dívidas
exorbitantes deixadas pelo antigo gestor, prosseguem interferindo de forma
negativa na atual administração, que vem sendo penalizada com descontos
altíssimos nas receitas.
Ao consultar os demonstrativos da
distribuição de arrecadação mensal, relativo ao Fundo de Participação dos
Municípios (FPM), referente ao mês de março, a prefeita voltou a se assustar
com os valores encontrados. Segundo Rivanda, das cotas arrecadas nos dias 10 e
20 deste mês, o município voltou a ficar com saldo negativo após os descontos
processados pelo governo federal.
“Mesmo tendo apurado o valor de 1 milhão,
90 mil, 275 reais e 10 centavos, a prefeitura, novamente, não ficou com um só
centavo na conta, o que nos preocupa bastante. Temos consciência de que
precisaremos, mais uma vez, sacrificar investimentos que reconhecemos como
importantes, para honrar com o nosso compromisso de pagamento de pessoal.
Estamos com uma administração engessada”, salienta a prefeita.
Apenas de INSS, foram descontados R$
697.776,10, somados os débitos das duas cotas, de acordo com Rivanda. “Isso,
sem contar R$ 10. 902,74 de PASEP, R$ 163.541,25 para a área da Saúde e R$
218.055,01, abatidos para o repasse do FUNDEB à Educação. Avaliando os valores,
nos damos conta de que a maior arrecadação de São Cristóvão ficou completamente
comprometida”, enfatiza.
Sandro Zuzarte Secretário de Finanças |
Comparativo – Fazendo um comparativo de
valores do mês atual, com as arrecadações de fevereiro, o secretário Municipal
da Fazenda, Sandro Zuzarte, informa que a situação só não se repetiu no mês
anterior porque a arrecadação do FPM foi um pouco maior.
“Como no mês de fevereiro, as cotas
alcançaram um total de R$ 3.036.945,63, as dívidas puderam ser pagas com um
pouco de folga, deixando um saldo positivo. Mas como a arrecadação caiu,
voltamos a ficar com zero de FPM, após os descontos. Existe um parcelamento
antigo de INSS e, além disso, se inclui as deduções de 20% do Fundeb e 15% da
Saúde, e ainda o pagamento do INSS do mês anterior”, explica.
Sandro ressalta ainda que, infelizmente, a
situação continuará se repetindo, até que a dívida com o INSS seja sanada. “Até
porque, como não pagamos GPS da folha, ou seja, Saúde, Educação e INSS são
debitados em conta, os compromissos precisam continuar sendo honrados, além do
pagamento da dívida existente. É preciso lembrar que o FPM paga os valores
descontados, mais a parte que corresponde a prefeitura”, destaca.
Fotos: Jr. Ramalho - Ascom/PMSC
0 comentários:
Postar um comentário