O governador Marcelo Déda (PT) deve explicitar detalhadamente (com
projetos definidos) como os recursos serão aplicados.
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O Governo
do Estado deve reenviar ainda este mês para a Assembleia Legislativa de
Sergipe, os projetos que tratam do pedido de empréstimo, rejeitado no final do
ano passado, por maioria. Agora, a expectativa é de que a matéria seja
aprovada, com tranquilidade. Para isso, o governador Marcelo Déda (PT) deve
explicitar detalhadamente (com projetos definidos) como os recursos serão
aplicados.
“Essa foi
uma exigência feita desde o início. Agora, o governo recebeu as sugestões dos
parlamentares, vai analisá-las e sinalizar para que possamos retomar a
discussão. Depois disso, estando tudo de acordo, a matéria será reenviada para
esta Casa para ser apreciada pelos deputados”, disse a deputada Angélica
Guimarães (PSC), antes de tomar posse para o seu segundo mandato como
presidente do Legislativo.
O
pensamento de Angélica se coaduna com a dos demais parlamentares da oposição.
“O que nós não queríamos era aprovar uma coisa sem que soubéssemos como esses
recursos seriam utilizados”, afirmou o deputado estadual Augusto Bezerra (DEM),
lembrando que a oposição quis aprová-lo desde o início, mas faltava diálogo e
transparência por parte do Governo.
A
aprovação da matéria vem sendo conversada e costurada por todos os setores
envolvidos, entre os quais, o prefeito de Aracaju, João Alves Filho e o
presidente estadual do PSC, senador Eduardo Amorim (PSC), cujo agrupamento
político detém maioria no Parlamento.
“Nós (a
bancada de oposição) apresentamos sugestões ao Governo. Agora, vamos aguardar
que o novo projeto chegue para que possamos ver se elas foram contempladas. O
que nós pedimos, desde o início, é a garantia formal da aplicação racional do
recurso, sobretudo, no que diz respeito à realização de obras estruturantes”,
destacou o líder do bloco, deputado Venâncio Fonseca (PP).
Para o
líder do Governo, deputado Gustinho Ribeiro (PSD) o entendimento é fundamental
para o desenvolvimento de Sergipe. “Não há o que se discutir. O Proinveste é de
extrema importância para o Estado”, afirmou o parlamentar que, em vários
momentos, reclamou a indisposição dos colegas em autorizar o governo a tomar R$
727 milhões emprestados para começar a pagar em 20 anos.
Além de não
haver projetos definidos, a oposição ainda contestava o fato de a garantia para
o pagamento do empréstimo ser parte da receita do Fundo de Participação dos
Estados (FPE), de cuja fonte sai o salário dos servidores. “Graças a Deus a
bandeira branca foi levantada e os entendimentos estão bem avançados. A partir
de segunda-feira, as conversas serão intensificadas”, disse Ribeiro, em
entrevista à imprensa.
Com informações do Jornal da Cidade
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